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Economia

Associação de Cafés Especiais apoia Plano Brasil Soberano

Projeto Mulheres do Café completa dez anos de conquistas Boca no Trombone
Foto: José Fernando Ogura
Setor exporta mais de 2 milhões de sacas por ano para os Estados Unidos, gerando receita de US$ 550 milhões, mas tarifas dificultam negócios
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A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) divulgou, nesta quinta-feira (14), uma nota oficial em apoio ao Plano Brasil Soberano, conjunto de medidas do governo federal para enfrentar o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros exportados.

Segundo a entidade, as ações anunciadas são “importantes no curtíssimo prazo” e podem oferecer um “fôlego pontual” ao setor, enquanto o governo mantém negociações diplomáticas para tentar reverter a medida.

Leia mais: Último lote do PIS/Pasep 2025 é liberado; veja quem recebe

Impacto no setor de cafés especiais

Os Estados Unidos são o principal mercado comprador de cafés especiais do Brasil, com mais de 2 milhões de sacas importadas por ano, gerando uma receita superior a US$ 550 milhões.

A BSCA reforça que a solução ideal seria incluir o café na lista de produtos isentos do tarifaço, restaurando as condições justas de comércio entre os dois países.

Posição da BSCA

No comunicado, a associação afirmou que “as medidas anunciadas permitirão, ainda no curto prazo, que o setor dos cafés especiais do Brasil ganhe um fôlego pontual, assim como o próprio governo federal, para manter suas negociações, alinhando posicionamentos internamente e reforçando a sinergia com as entidades pares do setor privado do café nos EUA.”

A nota também destaca a importância de manter o diálogo bilateral e a cooperação com o setor privado norte-americano para chegar a um acordo que beneficie produtores e exportadores brasileiros.

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Confira também as últimas notícias policias de Ponta Grossa no Portal Boca no Trombone

O que prevê o Plano Brasil Soberano

O pacote anunciado pelo governo inclui linha de crédito com juros mais baixos para empresas afetadas, o adiamento de tributos federais por dois meses e a reativação do Reintegra, mecanismo que devolve, em forma de crédito tributário, valores pagos ao longo da cadeia produtiva.

About the author

Lincoln Vargas

Lincoln Vargas

Jornalista pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, trabalho em diversas frentes da área jornalística, mas com uma paixão especial pelo mundo do esporte. Além de fazer parte da redação do Portal BNT, também atuo como repórter setorista do Operário Ferroviário e repórter freelancer.

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