A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) divulgou, nesta quinta-feira (14), uma nota oficial em apoio ao Plano Brasil Soberano, conjunto de medidas do governo federal para enfrentar o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros exportados.
Segundo a entidade, as ações anunciadas são “importantes no curtíssimo prazo” e podem oferecer um “fôlego pontual” ao setor, enquanto o governo mantém negociações diplomáticas para tentar reverter a medida.
Leia mais: Último lote do PIS/Pasep 2025 é liberado; veja quem recebe
Impacto no setor de cafés especiais
Os Estados Unidos são o principal mercado comprador de cafés especiais do Brasil, com mais de 2 milhões de sacas importadas por ano, gerando uma receita superior a US$ 550 milhões.
A BSCA reforça que a solução ideal seria incluir o café na lista de produtos isentos do tarifaço, restaurando as condições justas de comércio entre os dois países.
Posição da BSCA
No comunicado, a associação afirmou que “as medidas anunciadas permitirão, ainda no curto prazo, que o setor dos cafés especiais do Brasil ganhe um fôlego pontual, assim como o próprio governo federal, para manter suas negociações, alinhando posicionamentos internamente e reforçando a sinergia com as entidades pares do setor privado do café nos EUA.”
A nota também destaca a importância de manter o diálogo bilateral e a cooperação com o setor privado norte-americano para chegar a um acordo que beneficie produtores e exportadores brasileiros.
Confira também as últimas notícias policias de Ponta Grossa no Portal Boca no Trombone
O que prevê o Plano Brasil Soberano
O pacote anunciado pelo governo inclui linha de crédito com juros mais baixos para empresas afetadas, o adiamento de tributos federais por dois meses e a reativação do Reintegra, mecanismo que devolve, em forma de crédito tributário, valores pagos ao longo da cadeia produtiva.




Add Comment