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Esportes

América recorre ao STJD em defesa de Miguelito após acusação de injúria racial em PG

Miguelito Boca no Trombone Miguelito
FOTO - REPRODUÇÃO
Conforme apurado,  o clube utilizou um laudo pericial que analisa as imagens da partida através da técnica de leitura labial
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O América Futebol Clube protocolou um pedido de reconsideração junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em relação à suspensão imposta ao atacante Miguelito, acusado de injúria racial. O incidente teria ocorrido durante a partida contra o Operário, realizada no último domingo (4), pela Série B do Campeonato Brasileiro, onde o jogador Allano foi apontado como a suposta vítima.

Conforme apurado,  o clube utilizou um laudo pericial que analisa as imagens da partida através da técnica de leitura labial. O documento sugere que o capitão do Operário, Jacy, convocado para testemunhar no processo, não conseguiu ouvir qualquer ofensa proferida por Miguelito em direção a Allano.

Para contextualizar o ocorrido, Miguelito foi acusado de ter feito uma declaração racista durante o confronto no estádio Germano Krügger, localizado em Ponta Grossa. Na súmula da partida, o árbitro detalhou que Allano se aproximou de Miguelito alegando ter sido chamado de “preto cagão” pelo jogador do América.

Após a partida, Miguelito foi detido em flagrante e passou a noite entre domingo e segunda-feira (5) na delegacia local. Na manhã seguinte, ele foi levado ao fórum da cidade para uma audiência de custódia, sendo liberado posteriormente para retornar a Belo Horizonte.

Em nota oficial, o América manifestou seu apoio ao atleta e anunciou que fornecerá assistência jurídica a Miguelito. O presidente do Conselho Gestor do clube, Alencar da Silveira Júnior, expressou a percepção de um “choque de versões” sobre os eventos e mencionou que Allano já havia sido acusado anteriormente de fazer uma denúncia infundada relacionada a injúria racial enquanto jogava na Europa.

Por sua vez, o Operário também se pronunciou contra atos de discriminação. O atacante Allano e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se manifestaram publicamente sobre o caso.

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