Após a derrota por 2 a 1 para a Chapecoense na noite desta segunda-feira (7), o técnico Alex concedeu entrevista coletiva e fez um balanço do momento do Operário Ferroviário na Série B. Sem se esquivar da responsabilidade, o treinador reconheceu que o time precisa melhorar, mas demonstrou confiança no trabalho e nos jogadores, especialmente após as críticas pela atuação abaixo do esperado.
Apesar do resultado negativo, Alex evitou comparações entre as últimas partidas. “Eu só discordo em dizer que fizemos uma partida muito boa contra o Novorizontino e outras duas abaixo. Para mim, as partidas foram muito parecidas. A diferença é que vencemos o Novorizontino”, disse o técnico, destacando que a avaliação de desempenho deve ir além do placar final.
O treinador admitiu que a semana de preparação foi marcada mais por análises em vídeo e conversas internas do que por treinos intensos em campo, já que a equipe embarca para nova viagem ainda na quarta-feira. “Temos muito para melhorar. Estamos cuidando também da parte física, porque tivemos jogadores pedindo substituição por desgaste ou incômodo muscular”, pontuou, citando os casos de Mingotti, Pedro Lucas e Índio.
Confiança no elenco e críticas ao imediatismo
Durante a coletiva, Alex também saiu em defesa de um dos atletas que entrou no segundo tempo e foi apontado por parte da torcida como um dos responsáveis pela virada adversária. Embora não tenha citado o nome do jogador, o técnico foi enfático. “O nível de confiança é 100%. Talvez seja o atleta que eu mais conheça, foi meu jogador há dois anos. Não acho que tenha comprometido em nada. No futebol é assim: quando perde, se busca heróis e vilões, mas tenho plena confiança nele.”
Sobre o apoio das arquibancadas, Alex evitou qualquer tipo de cobrança ao torcedor. “Diante do torcedor eu não posso falar nada. Ele é um apaixonado pelo clube. O que condiciona a participação dele é o tamanho da paixão. Nós temos que fazer o nosso trabalho e melhorar os resultados”, afirmou.
O comandante alvinegro reforçou que não se prende a números passados, mesmo que haja comparações com momentos anteriores. “Fico olhando para esse momento aqui. São outros jogadores, outras situações. Ainda tem muita água para passar debaixo da ponte”, concluiu.




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