Os advogados Fernando Madureira e Herculano de Abreu Filho, que representam os proprietários de uma leiteria localizada na área rural de Catanduvas, em Carambeí, afirmaram que é equivocada a informação de que os empresários foram presos por crimes ambientais.
Segundo Madureira, o empresário compareceu à Delegacia apenas para prestar esclarecimentos sobre um possível vazamento de dejetos provenientes de um tanque de contenção instalado na propriedade. O suposto vazamento teria atingido uma área de preservação permanente e um curso d’água, mas, de acordo com a defesa, não houve autuação ou prisão. Ainda conforme os advogados, o defeito no tanque foi corrigido e não foi registrado dano ambiental significativo.
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O caso investigado
A ocorrência foi registrada na última quarta-feira (13), quando equipes da Polícia Militar Ambiental, em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, realizaram uma vistoria na leiteria.
Durante a fiscalização, os agentes identificaram o despejo irregular de resíduos líquidos e sólidos em uma Área de Preservação Permanente (APP) e em um curso d’água. Além disso, foram constatadas intervenções irregulares, como a escavação de valetas e a construção de um tanque para armazenar dejetos sem a devida licença ambiental.
Conforme a versão divulgada pela fiscalização, o proprietário foi autuado e deverá responder criminalmente pelas infrações ambientais. A multa aplicada foi de R$ 430 mil pelas irregularidades constatadas na propriedade.
A defesa reforça que acompanha o caso e que apresentará todas as provas necessárias para esclarecer os fatos, contestando a versão de que houve prisão e buscando demonstrar que não houve dano ambiental relevante.
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