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Policial

Acusado de matar esposa a facadas vai a júri popular em Jaguariaíva

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Além da dor do luto, a família enfrenta novos desafios: a mãe de Rosane, avó de Luana, adoeceu gravemente dois meses após o crime e foi diagnosticada com câncer. Ao mesmo tempo, Luana, que estava com 36 semanas de gestação na época do assassinato, deu à luz de forma prematura no mesmo dia do sepultamento da mãe.
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Será realizado no próximo dia 26 de junho, às 9h, no Fórum da Comarca de Jaguariaíva, o júri popular de Laércio Tomaz de Miranda, acusado de ter assassinado a própria esposa, Rosane Borges da Silva, de 55 anos. O crime aconteceu em 15 de maio de 2024, dentro da casa do casal, em Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná.

Segundo a investigação da Polícia Civil, o feminicídio ocorreu após uma discussão. Rosane chegou a ser socorrida com vida e encaminhada ao Hospital Municipal Carolina Lupion, mas não resistiu aos ferimentos causados por múltiplas facadas. Após o ataque, o suspeito fugiu da cidade e foi localizado três dias depois, em Joaquim Távora, no Norte Pioneiro, a cerca de 100 quilômetros do local do crime. Ele teve a prisão preventiva decretada e permanece detido desde então.

O julgamento irá definir se o réu permanecerá preso e qual será sua sentença, caso condenado. Familiares e amigos da vítima estão se mobilizando para acompanhar o julgamento e pedem pena máxima para o autor do crime. A filha de Rosane, Luana Moura, expressou que a perda da mãe teve impactos profundos e devastadores em toda a família.

Além da dor do luto, a família enfrenta novos desafios: a mãe de Rosane, avó de Luana, adoeceu gravemente dois meses após o crime e foi diagnosticada com câncer. Ao mesmo tempo, Luana, que estava com 36 semanas de gestação na época do assassinato, deu à luz de forma prematura no mesmo dia do sepultamento da mãe.

O crime, classificado como feminicídio, reacendeu o alerta para os casos de violência contra mulheres na região. Familiares ressaltam que a sociedade precisa reconhecer a gravidade desse tipo de violência, que muitas vezes é naturalizada. Também reforçam que a vítima não deve ser responsabilizada pela violência que sofreu, exigindo um posicionamento firme das autoridades e da Justiça.

A expectativa da família é que o julgamento represente não apenas uma resposta ao caso de Rosane, mas também um passo firme no enfrentamento ao feminicídio. A mobilização popular em torno do júri reforça o pedido por justiça e o reconhecimento do valor da vida das mulheres.

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