O Vaticano divulgou nesta terça-feira (4) um decreto aprovado pelo papa Leão XIV que reafirma a posição da Igreja Católica de que Jesus Cristo é o único redentor da humanidade. O documento, publicado pelo órgão doutrinário da Santa Sé, orienta os fiéis a não se referirem à Virgem Maria como “corredentora”, título utilizado por parte dos católicos para expressar sua participação na salvação.
Segundo o texto, o termo “corredentora” pode causar “confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã”, ao sugerir uma partilha indevida no papel redentor de Cristo. O decreto afirma que “a obra redentora de Cristo é perfeita e não necessita de acréscimos”.
O documento reconhece, entretanto, a importância de Maria como mãe de Jesus e intermediária entre Deus e os homens, destacando que, ao aceitar dar à luz o filho de Deus, ela abriu as portas da Redenção. A instrução busca preservar “a clareza da fé e evitar interpretações que possam desviar o sentido da salvação cristã”.
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A discussão sobre o termo é antiga e já dividiu papas. João Paulo II chegou a usar a palavra em discursos, mas abandonou o termo na década de 1990. Bento XVI e Francisco mantiveram posição contrária, e o papa Francisco chegou a classificar a ideia de Maria corredentora como “loucura”. O decreto de Leão XIV reforça essa linha.
*Texto escrito com informações do Metrópoles
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