Na manhã desta quarta-feira (3), a secretária de Meio Ambiente de Ponta Grossa, Carla Kritski, participou de entrevista ao BNT News para detalhar a parceria firmada com a Unilivre, que está realizando um diagnóstico e mapeamento das três principais bacias hidrográficas do município: Arroio da Ronda, Olarias e Pilão de Pedra.
Segundo a secretária, a iniciativa tem como objetivo propor ações de prevenção contra enchentes, inundações e ocupações irregulares em áreas de risco. “Essa parceria da Unilivre vem para fazer o diagnóstico e mapeamento das três principais bacias, Arroio da Ronda, Olarias e Pilão de Pedra”, afirmou.
Ações já em andamento
Carla destacou que, apesar de o estudo não estar finalizado, a Prefeitura já tem identificado pontos de intervenção prioritários. “Hoje nós temos já pontos de intervenção definidos, onde a gente vai poder atuar, que são, por exemplo, desobstrução de manilhas, limpeza de arroios, desassoreamento e também a instalação de pontos”, explicou.
As medidas de curto prazo devem reduzir os impactos imediatos das chuvas, enquanto ações estruturais de maior porte serão planejadas para o médio e longo prazo.
Integração entre secretarias
A secretária reforçou que o projeto não é restrito apenas ao Meio Ambiente, mas envolve diferentes áreas da gestão municipal. “Não é uma atividade somente da secretaria. É uma junção da pasta da Família, que visa os aspectos socioambientais dessas famílias que vivem em áreas sensíveis, e também da Secretaria de Obras, que terá intervenções relacionadas à infraestrutura”, disse.
Educação ambiental e futuro sustentável
Para Carla, a solução passa também pela mudança de hábitos da população. “As pessoas precisam ter uma conscientização de que o arroio não é lugar de descartar lixo. Muito desses problemas de alagamentos é decorrente do acúmulo de resíduos nas manilhas”, ressaltou.
A secretária concluiu afirmando que o projeto é parte de uma gestão que busca pensar no futuro. “Se nós somos o futuro e estamos sofrendo agora, a gente está pensando agora para deixar uma gestão legado para daqui até 100 anos, para que esses problemas não ocorram mais”, completou.
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