A Saúde de Arapoti encaminhou ao Portal Boca no Trombone, o posicionamento sobre a denúncia realizada pelo vereador, Cleyton Dionathas Garcia, que retratou sobre os casos de violência obstétrica na Marternidade do Hospital Municipal 18 de dezembro. O caso ganhou fala no Legislativo, após casos de pressões psicológicas exercidas sobre gestantes para a realização de partos cesáreos.
Em nota, a secretária de saúde do município, Andréa Cristina da Silva, disse que em relação à suposta denúncia de violência obstétrica envolvendo o hospital realizada pelo vereador, até o momento não foi registrada qualquer denúncia formal sobre o caso em nenhum órgão competente e legalmente habilitado para tal fim.
“Todas as alegações feitas até agora carecem de provas e elementos mínimos de materialidade, o que inviabiliza a abertura de um processo de apuração interno ou investigação oficial por parte da Secretaria. Reiteramos que a gestão da saúde pública municipal preza pelo respeito, pela ética e pelo cuidado humanizado em todas as unidades, e que qualquer denúncia que envolva condutas inadequadas é levada com máxima seriedade, desde que apresentada pelos canais apropriados e acompanhada dos devidos elementos que permitam apuração”, destaca a secretária.
Comprovação e reforço
A nota encaminhada, finiza que “no entanto, ressaltamos que a propagação de acusações sem comprovação pode causar danos graves à imagem da rede municipal de saúde, de seus profissionais e ao serviço prestado à população, comprometendo a confiança da comunidade e o bom funcionamento das unidades de saúde. Por fim, reforçamos nosso compromisso com a transparência, com a escuta da população e com a apuração responsável de qualquer irregularidade que venha a ser devidamente formalizada”.
Caso denunciado pelo vereador
Cleyton destacou que diversos relatos de pacientes e familiares indicaram que profissionais da saúde da unidade hospitalar, tem supostamente induzido gestantes de forma insistente e sem justificativas médicas, a optarem por cesarianas.
Em um documento envia ao Ministério Público, o vereador aponta que entre os relatos das pacientes constam “comentários intimidatórios e alarmistas direcionados às gestantes, sugerindo riscos irreais à saúde da mãe ou do bebê caso não aceitem a cesariana; ausência de apresentação de alternativas e explicações técnicas claras às gestantes; e também impedimento de acompanhante durante o trabalho de parto em alguns casos”.
Casos anexados à denúncia
Dos relatos, um deles destaca que “fui pra ganhar minha bebê estava com dilatação ela já estava encaixada. Um doutor que estava de plantão falo que eu iria ganhar ela normal. Mas, aí ligaram para o outro doutor da cesariana e eu tive que infelizmente fazer cesária”.
O outro detalha “aconteceu comigo também, já na minha consulta o médico disse que não iria fazer meu parto normal, que iria fazer cesária. E minha outra médica disse que estava tudo certo poderia ter normal sim, aí não tive minha filha aqui”.
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