A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã desta segunda-feira (25), em Olinda (PE), um homem suspeito de ameaçar o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. O criador de conteúdo havia publicado recentemente um vídeo de grande repercussão alertando sobre os riscos da adultização e exploração de crianças e adolescentes na internet.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a ação foi realizada em duas residências da cidade pernambucana. O suspeito foi localizado em uma delas e detido por ameaça, perseguição e associação criminosa em ambiente virtual.
No momento da abordagem, ele estava acompanhado de outro homem, e ambos foram levados à delegacia “por estarem em situação de flagrante delito”.
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Material apreendido e novas acusações
Durante a operação, os policiais encontraram e apreenderam um computador, que teria sido utilizado para enviar as ameaças contra Felca.
Em suas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou a prisão e afirmou que o suspeito também comercializava material envolvendo crianças e adolescentes. “A Polícia Civil de São Paulo acaba de prender, em Pernambuco, um indivíduo que ameaçou o youtuber Felca após suas denúncias. Um belo trabalho de investigação que levou até esse criminoso que, além das ameaças, vendia material infantil nas redes”, declarou.
Ameaças começaram após denúncias de Felca
Felca relatou ter passado a receber ameaças após publicar um vídeo denunciando perfis que expõem e exploram menores de idade em redes sociais, promovendo a chamada “adultização infantil”.
A repercussão do caso levou à prisão de outro influenciador, Hytalo Santos, e de seu marido, Israel Nata Vicente, detidos em São Paulo no último dia 15 de agosto.
Investigações em andamento
As prisões foram determinadas pela Justiça da Paraíba, após o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) abrirem investigações sobre exploração e exposição de crianças em conteúdos digitais.
O casal Hytalo e Israel segue preso preventivamente, enquanto o novo suspeito preso em Olinda será investigado por envolvimento em crimes digitais e possível produção e venda de material ilegal envolvendo menores.




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