A Prefeitura de Ponta Grossa realizou uma licitação, nesta terça-feira (5), para a constratação de empresa terceirizada responsável pela gestão do Centro de Referência para Animais em Risco (CRAR). O contrato será válido por 36 meses e tem valor máximo de R$ 32 milhões.
Atualmente, o CRAR é de responsabilidade da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a justificativa do edital de licitação é “atender, de forma ininterrupta, a demandas de saúde pública, vigilância sanitária e proteção animal, incluindo ações assistenciais, clínicas e cirúrgicas para cães, gatos e equídeos em situação de risco”. Três empresas foram concorrentes no pregão.
A vereadora Joce Canto (PP) protocolou um pedido de abertura de Comissão Especial de Investigação para apurar possíveis irregularidades na licitação para contratação das empresas. Os vereadores Dr Erick (PV) e Enfermeira Marisleidy (PMB) toparam participar da investigação.
Durante a sua fala na Tribuna Livre, na sessão ordinária desta quarta-feira (06), Joce questionou a legalidade das empresas participantes. “As três empresas que ofereceram o orçamento nem de Ponta Grossa são. Empresas abertas há menos de um ano“, diz a vereadora. Segundo Joce, o valor pago por cada castração seria de “R$ 600, sendo que no mercado, o custo é de R$ 300, o dobro do valor”.
À reportagem do Portal BnT, a assessoria de comunicação da Câmara confirmou que o pedido de abertura de CEI será lido e discutido na sessão da próxima segunda-feira (11).
Castração
O Centro de Referência para Animais em Risco (CRAR) também é alvo de outras polêmicas em Ponta Grossa: o serviço de castrações emergenciais e o credenciamento de novas clínicas. O Portal BnT noticiou algumas denúncias sobre a entidade não ter realizado a castração emergencial dos animais, sendo que, em contrapartida, a Fundação Municipal de Saúde reforça que os atendimentos seguem normalmente. Saiba mais detalhes clicando aqui.




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