A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, neste sábado (21), o inquérito que apurava o homicídio de Ricardo de Oliveira Osinski, de 40 anos, ocorrido em Ponta Grossa. Três pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado, furto qualificado e associação criminosa. As penas máximas somadas podem chegar a 45 anos de reclusão.
As diligências tiveram início em 26 de março deste ano, após o corpo da vítima ter sido localizado na região da estrada do Alagado.
De acordo com o delegado da PCPR Luiz Timossi, os indiciados passaram a agir após a vítima sofrer um acidente em uma pousada em 11 de março deste ano.
Após receber alta hospitalar, Ricardo passou a ser mantido em cárcere privado, sendo constantemente sedado com medicamentos controlados, sem prescrição médica.
“Durante esse período, os investigados se apropriaram dos recursos financeiros dele, totalizando R$ 143,6 mil em transferências bancárias. O homicídio foi executado quando a descoberta dos desvios tornou-se iminente”, completou.
Todos os delitos estão relacionados à atuação ilegal de uma clínica de reabilitação que funcionava sem autorização. Os indiciados são um casal, de 51 e 54 anos, proprietários da clínica, e um ex-interno do local, de 25, que posteriormente passou a residir com o casal.
Os indiciados conheciam a vítima, pois ela encontrava-se em tratamento para dependência de álcool naquela clínica.
No decorrer das investigações, a PCPR obteve decisão judicial para bloqueio de valores, conseguindo preservar R$ 46,9 mil das contas da vítima e R$ 31 mil das contas dos investigados e da clínica, impedindo novas subtrações patrimoniais.
Os três indiciados encontram-se presos preventivamente. O inquérito policial foi concluído e será encaminhado ao Ministério Público para o oferecimento da denúncia criminal.
DENÚNCIAS – A população pode contribuir com investigações que estejam em andamento. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
Se o crime estiver acontecendo neste momento, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.
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