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Ponta Grossa

Investimento XBRI em Ponta Grossa é o 2º maior da história recente no Estado

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Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
Com aporte de R$ 6,7 bilhões, a planta de Ponta Grossa é o primeiro projeto da Linglong na América do Sul. Construção vai ser iniciada em setembro.
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Com aporte de R$ 6,7 bilhões, a nova fábrica de pneus da XBRI que será implantada em Ponta Grossa é o segundo maior investimento privado da história recente do Paraná. O empreendimento fica atrás apenas do Projeto Puma II, fábrica de papel e celulose da Klabin, em Ortigueira, que recebeu R$ 12,9 bilhões entre 2019 e 2023.

A planta industrial, cuja construção deve iniciar em setembro deste ano, é o primeiro projeto da Linglong na América do Sul. A empresa é a maior fabricante de pneus da China e líder mundial na produção de pneus para veículos elétricos. Ela será instalada em um terreno de 1,4 milhão de metros quadrados, projetado pensando já na expansão para abrigar a cadeia de fornecedores da indústria. A previsão é empregar, somente na fábrica, 1,3 mil pessoas na primeira fase e chegar a até 3,5 mil funcionários quando estiver em plena operação.

Com isso, o complexo industrial na cidade deve receber mais R$ 4 bilhões em aportes na infraestrutura, já prevendo a construção de barracões industriais, centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e de treinamento e até hotéis e outras estruturas para atender executivos e funcionários. A instalação de empresas satélites para a produção das matéria-prima para a indústria e também de outros equipamentos do setor automotivo deve agregar ainda US$ 4 bilhões (R$ 22,5 bilhões) em receitas.

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Para o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, a parceria internacional entre a XBRI e a Linglong representa um match perfeito de negócios, dentro de um mercado muito atrativo. “A XBRI é voltada para produção de pneus de reposição, enquanto a Linglong é uma das principais fabricantes de pneus para carros zero, sendo fornecedora de montadoras instaladas no Paraná, como Renault e Volkswagen”, explica.

“A Linglong estuda o mercado brasileiro há mais de 10 anos, desde o início da produção de carros híbridos, já que ela é líder mundial nesse segmento. A Invest Paraná está há quatro anos participando das negociações para atrair a planta ao Paraná, porque é um investimento muito grande, com volume alto de emprego”, ressalta Bekin.

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Foto Roberto Dziura JrAEN

Projeto Puma II

Finalizado em 2023, o projeto de expansão da planta da Klabin em Ortigueira recebeu R$ 12,9 bilhões de investimentos em quatro anos. O projeto Puma II teve início em 2019 e foi dividido em duas fases. Com a entrega da primeira etapa, finalizada em 2021, a unidade alcançou a capacidade de produção de 450 mil toneladas de papéis por ano. Com a segunda etapa, a capacidade de produção de papel da planta ultrapassa as 900 mil toneladas anuais.

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Regionalmente, as duas fases das obras do Projeto Puma II geraram mais de 33 mil empregos, diretos e indiretos. Além de estimular as empresas parceiras a contratarem trabalhadores locais, a Klabin também valorizou a mão de obra investindo em formação técnica nas comunidades de Ortigueira e Telêmaco Borba.

O complexo fabril da Klabin no Paraná, que conta com outras plantas na região, é o maior polo de produção de celulose do Brasil e um dos maiores do mundo. Por isso, a empresa construiu também um terminal de contêineres ao lado da fábrica, fazendo uma ligação de ponta a ponta entre a indústria e o Porto de Paranaguá.

R$ 300 bilhões

Investimentos bilionários como esses demonstram o ambiente competitivo de negócios do Paraná, Estado que lidera o crescimento da atividade econômica no Brasil. Desde 2019, o Estado ultrapassou a marca de R$ 300 bilhões em investimentos privados, entre a construção de novas fábricas ou na expansão das unidades já existentes.

Um dos pilares desta estratégia, implantada em 2019, foi a criação da ‘marca Paraná’, um trabalho de branding planejado para exaltar as vantagens competitivas do Estado, sobretudo em termos de infraestrutura e logística, que são fatores que pesam na tomada de decisão do empresariado na hora de escolher onde investir. Somada a isso, estão as concessões de incentivos fiscais por meio do programa Paraná Competitivo e uma intensa agenda de missões comerciais nacionais e internacionais.

O resultado é movimento na economia e no mercado de trabalho paranaense. O Estado está com uma das menores taxas de desocupação de sua história, com índice de 4% no primeiro trimestre, a quarta menor taxa do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Somente nos primeiros quatro meses deste ano, já são 79.914 vagas de trabalho com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, o Estado se tornou o terceiro maior empregador do Brasil.

*Com informações da Agência Estadual de Notícias 

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