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Falecimento de Dom Angélico Sândalo Bernardino: uma perda sentida pela Igreja

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Foto Reprodução
Falece Dom Angélico Sândalo Bernardino, primeiro bispo da Diocese de Blumenau. Sua trajetória na Igreja e legado são lembrados com tristeza pela CNBB.
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A Diocese de Blumenau, em Santa Catarina, anunciou com grande pesar o falecimento de Dom Angélico Sândalo Bernardino, ocorrido na terça-feira, 15 de abril. Ele foi o primeiro bispo diocesano da região e seu legado será eternamente lembrado por aqueles que tiveram a honra de conhecê-lo e conviver com ele.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) expressou suas condolências a Dom Rafael Biernaski, além de familiares e amigos de Dom Angélico. Detalhes sobre as cerimônias fúnebres e celebrações em memória do bispo emérito serão divulgados em breve no site da Diocese de Blumenau.

Em uma nota oficial, a CNBB manifestou sua tristeza pela perda de Dom Angélico, lembrando que seu falecimento ocorreu nas vésperas do Tríduo Pascal, um período significativo que representa a Paixão e Ressurreição de Cristo. A Conferência destacou a contribuição valiosa de Dom Angélico ao episcopado brasileiro e à CNBB, particularmente nos regionais Sul 1 e Sul IV, assim como na Comissão dos Bispos Eméritos.

Dom Angélico nasceu em 19 de janeiro de 1933, na cidade de Saltinho, em Santa Catarina. Foi ordenado presbítero em 12 de julho de 1959, em Ribeirão Preto, São Paulo. Sua trajetória no clero é marcada por diversas funções, incluindo diretor espiritual no seminário de Brodosqui e coordenador arquidiocesano da Pastoral na Arquidiocese de Ribeirão Preto.

Em 1974, foi nomeado bispo titular de Tambeae e auxiliar da Arquidiocese de São Paulo pelo Papa Paulo VI. Sua ordenação episcopal ocorreu no dia 25 de janeiro do ano seguinte, com a imposição das mãos de importantes figuras da Igreja Católica. Ele adotou como lema episcopal “Deus é Amor”.

Durante sua atuação na Arquidiocese de São Paulo, Dom Angélico exerceu sua liderança em várias regiões, além de atuar como presidente do regional Sul 1 da CNBB e responsável pela Pastoral Operária. Ele também fez parte da equipe responsável pelo jornal O São Paulo e atuou na Cáritas do regional Sul 1.

Em abril de 2000, Dom Angélico foi nomeado o primeiro bispo diocesano de Blumenau pelo Papa João Paulo II. Desde então, ele se destacou por seu papel ativo na CNBB e sua presença marcante nas conferências dos bispos da América Latina e Caribe.

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Dom Angélico deixou um legado significativo que será sempre lembrado pela Igreja e pelos fiéis. A aceitação do seu pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese em 2009 marcou o fim de um capítulo importante em sua vida dedicada ao serviço religioso. Ele também é autor do livro “Traço de União”, um guia para reuniões do Movimento Familiar Cristão (MFC).

A CNBB convida todos os fiéis a se unirem em oração pela alma deste dedicado servidor da Igreja, crendo firmemente na promessa da Ressurreição.

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