Uma família do bairro Jardim Cerejeiras, em Ponta Grossa, denunciou a demora no recolhimento do corpo de um bebê, identificado como Gael Ferreira, de 9 meses.
Segundo os familiares, a criança faleceu entre 9h30 e 10h da manhã desta terça-feira (14), mas o corpo permaneceu aguardando o recolhimento por várias horas.
O caso ocorreu na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Cerejeiras, onde, segundo a família, o bebê havia recebido atendimento após apresentar febre alta e uma Parada Cardiorrespiratoria.
A mãe, em estado de choque, permaneceu ao lado do corpo do filho, aguardando a chegada das autoridades.
“Ele faleceu por volta das 9h30, 10h, e até agora ninguém veio recolher. A mãe está desesperada, ao lado do corpo do filho, esperando uma resposta. É uma dor que ninguém merece passar”, relatou um parente.
IML e Polícia Científica foram acionados após horas de espera
De acordo com familiares, o SAMU foi o primeiro órgão acionado, mas informou que, por se tratar de uma morte suspeita, o caso deveria ser encaminhado à Polícia Científica.
Segundo informações repassadas pelo repórter Igor Rugilo, que acompanha o caso no local, o IML informou que, por se tratar de uma morte natural, o atendimento inicial seria de responsabilidade do SAMU.
Posteriormente, um delegado teria determinado o envio da Polícia Científica, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde também estaria agilizando os procedimentos. “A gente só quer respeito e agilidade, porque a mãe está em desespero”, relatou um familiar ao repórter.
Prefeitura ainda não se manifestou sobre o caso
Até o momento, não há confirmação oficial sobre qual órgão seria responsável pelo primeiro atendimento em casos de óbito natural em residência.
Moradores e familiares reforçam a cobrança por maior agilidade e coordenação entre os serviços públicos, para evitar situações semelhantes em futuros casos de falecimento domiciliar.
O Portal BnT Online entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa e com a Secretaria Municipal de Saúde para esclarecer o motivo da demora no atendimento e confirmar o protocolo adotado nessas situações, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.




Add Comment